Conversas à hora da refeição

Hoje ao almoço não pude deixar de ouvir uma conversa extremamente interessante entre dois químicos. Falavam eles de hidroxilações, moléculas polares, ângulos, crómio azul, 250ºC ou seriam 450?, lantanídeos... em suma, podia dizer que falavam chinês (mas como sou poliglota e percebo também esta língua, hehehe), digo apenas que falavam de assuntos triviais de química :P

No entanto esta converseta fez-me lembrar uma amiga física, que é casada com um físico, e que me relata de vez em quando as suas conversas à hora da refeição. Os meus pais falavam de assuntos do trabalho, de amigos que encontraram... estes meus amigos discretizam integrais... entre outras coisas que os físicos tanto gostam :)
Não é maravilhoso encontrar alguém que fale a mesma linguagem que nós... mesmo que seja à hora da refeição :) E se for em chinês, muito melhor ;)

Comentários

Anónimo disse…
Quando isso acontece dissertamos (e ouvimos dissertar) livremente sem que sintamos a necessidade do omnipresente escrutínio comunicativo que tria a verborreia.

É pura delícia.
Borboleta38 disse…
Cusca!! A ouvires as conversas alheias ;)))

Se reparares bem as conversas dos nossos colegas não são muito diferentes...basta mudares o tema de quimica para fisica, hidraulica, computação e métodos numéricos, ou seja, de chinês para grego :)))
Alanis Vedder disse…
Voçês são todos muita malucos, principalmente o Chico lá de cima. Eu cá quando saio do Convento é só para falar de shopping e algo que esteja o mais afastado do cérebro científico possível. No fim da Rua das Trinas já desliguei. E tenho a capacidade de ir no comboio da linha, olhar para o mar e não pensar nas equações que regulam aquelas onda lindas de morrer!
Toma Toma!

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