a "minha" lenda de sintra...

diz a lenda que há muito, muito tempo,, havia uma bela donzela cristã que se chamava Maria Teresa. estava noiva de um cristão velho e rico.
certo dia, a donzela passeava com a sua aia pelos jardins verdejantes e perfumados, junto a uma gruta de águas cristalinas, quando o seu olhar avistou um elegante mouro.
- reparai, Briolanja, que belo moço!
- e reparo que não tira os olhos de vós!
- não digais tal coisa Briolanja. sabeis muito bem que estou noiva de d. Mendes da Cunha e Silva.
a partir desse dia, sempre que Maria Teresa passeava pelo jardim, colhendo rosas, encontrava junto à fonte, um poema de amor escrito pelo mouro, d. Panzo. o coração de maria teresa, não mais resistiu aos encantos do seu poeta admirador.
a noticia deste amor rapidamente se espalhou por toda a vila. quando d. mendes da cunha e silva soube deste caso logo desafiou panzo para um duelo junto à gruta.
o confronto iniciou-se e eis que subitamente maria teresa se colocou entre a espada e o seu amado sendo ferida de morte por d. Mendes.
diz o povo que a alma de dona Teresa encarnou numa fada que à meia-noite vai para a gruta chorar de saudades do seu amado Panzo.
ficou esta gruta conhecida desde então como a gruta da fada...



esta história foi escrita pelos nossos meninos da turma 2, a propósito da visita de estudo a sintra e foi declamada pelos próprios como presente para os nossos meninos da turma 1, junto à gruta que existe nos jardins do palácio da pena, onde d. teresa ainda hoje vai chorar de saudade...
perguntou-me a minha irmã quando leu "qual é a parte real desta lenda?" repondi-lhe eu... a gruta, a magia dos jardins do palácio, que existem mouros que são bons mocinhos e que qualquer dona Teresa que se preze não hesitaria entre a dinheiro do rico cristão e o amor verdadeiro do mouro, nem que para isso tivesse que perder a vida... acho que ainda estava embuida pelo espírito de Cintra!

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